Caracterização do Portal Ciência Viva de acordo com uma grelha pré-definida

Introdução ao estudo de Recursos Educativos Digitais (RED)

1. Análise de sites que disponibilizam RED para as ciências

Site: Ciência Viva

Proposta de grelha de análise:

Critérios	Observações
1. Tipo de recursos que contém (ex. manuais, sequências didácticas, actividades)	Possui propostas de actividades, repositório de vídeo, divulgação de projectos e ligações para outros sites.
2. Relação/adequação com os conteúdos curriculares	Disponibiliza alguns materiais mas não explicita a relação com os conteúdos curriculares. Dada a diversidade de propostas apresentadas a adequação teria que ser avaliada caso a caso.
3. Relação/adequação com as competências e os objectivos curriculares	Idêntica à observação anterior.
4. Tipos de actividades (experimentais? Práticas?  Que potencializam o quê? Ex: raciocínio? Resolução de problemas? )	Tem actividades práticas e experimentais para diferentes áreas disciplinares e diversos grupos etários. Potencia a pesquisa e a autonomia.
5. Factor inovação/mudança: que exigências implicam a nível da planificação e concretização das aulas? - Qual o papel do professor? - Qual o papel do aluno? - Qual o papel da(s) tecnologia(s)?	São recursos disponibilizados para actividades diversificadas. No entanto, a maior parte, destinam-se a ajudar o professor a transmitir informação de forma mais apelativa, numa tentativa de facilitar a aprendizagem dos alunos.
6. Outro(s) critério(s) à sua escolha

Autores:

Ana Lisboa, Arlindo Monteiro, Eduarda Caridade, José Paulo Bico, Magda Costa, Marta Pinto e Sofia Batista

Mapa de conceitos de Integração Curricular das TIC

Trabalho de grupo realizado pelos seguintes elementos:

• Eduarda Caridade
• Florbela Ribeiro
• José Bico
• Magda Costa
• Marta Pinto



Relatório do Módulo II

Relatório crítico de análise dos Wikis do ponto de vista das suas potencialidades para a disciplina de Biologia

No artigo “Wikis em Educação: potencialidades e contextos de utilização”, consegue-se entender bem os verdadeiros benefícios que resultam da utilização dos wikis em sala de aula.

De uma forma geral e, face aos softwares sofisticados que podem, ou que já estão a ser utilizados em educação, os wikis apresentam enormes vantagens, nomeadamente o facto de serem de código aberto; são muitos simples de usar e permitem que o layout e a estrutura se adaptem ao gosto e estilo do(s) utilizador(es).

Em contexto pedagógico, a tecnologia wiki potencia ainda a comunicação e troca de ideias entre os diversos membros de uma comunidade educativa, estimula o desenvolvimento do trabalho colaborativo e cooperativo.

Em relação ao artigo “Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas da Web 2.0”, apresenta uma experiência pedagógica que foi desenvolvida numa turma de futuros professores de Biologia. No final do semestre, os alunos preencheram um questionário de opinião que pretendia avaliar a experiência vivenciada, não apenas ao nível de aspectos relacionados com a concepção e dinamização de documentos pedagógicos elaborados com base nas ferramentas da Web 2.0, mas, sobretudo, o impacto das aprendizagens obtidas na formação de um futuro professor. Os resultados obtidos são encorajadores porque atestam da enorme adesão dos alunos ao projecto e da vontade que demonstram em incorporar estas novas ferramentas nas suas práticas a nível pessoal e profissional.

É interessante analisar o artigo “Podcasts no Ensino: Contributos para uma Taxonomia” que refere que com as ferramentas da Web 2.0, nomeadamente os wikis, é fácil interagir, criar, publicar e comentar, fomentando conexões entre pessoas e ideias. Destaca, ainda, os podcasts e a sua integração no ensino, apresentando uma taxonomia de podcasts e terminando com algumas recomendações na elaboração dos mesmos.

Relatório do Módulo I

Relatório crítico de análise do programa de Ciências da Natureza – 2º ciclo do ponto de vista da abordagem curricular e da presença das TIC

Após a realização de uma análise ao programa de Ciências da Natureza do 2º ciclo do ensino básico é possível concluir que a utilização e presença das TIC, como ferramenta essencial de apoio e, em contexto de sala de aula, é nula.

Há muito que se percebeu as potencialidades do uso das TIC na sala de aula. No que concerne à disciplina / currículo em análise os recursos informáticos, no trabalho experimental em ciências, contribuem para o desenvolvimento do conhecimento, do método e do pensamento científico. O papel dos recursos informáticos torna-se, assim, fundamental no processo de ensino-aprendizagem.

Seria bastante pertinente adequar o currículo às necessidades actuais, em termos tecnológicos, no sentido de existir uma exploração de ferramentas e recursos digitais numa abordagem mais dinâmica à aprendizagem nas aulas.

Sabe-se que não é por causa das TIC que os alunos aprendem, mas antes devido às interacções entre raciocínio e actividades.

No entanto, como é de conhecimento geral, os apetrechos por si só não bastam para alterar a forma como os professores, ou as escolas, vêem o ensino das ciências nas aulas. Por outras palavras, melhores ferramentas não levam necessariamente ao desenvolvimento duma melhor pedagogia. Portanto, as escolas deveriam criar ambientes estimulantes junto dos aprendentes, ensinando-lhes competências válidas em TIC, ao mesmo tempo que lhes deve alimentar o desejo de aprender e o gosto pela descoberta.

Klein, M. F. (1985) "Curriculum Design"

As áreas vocacionais, emergentes no sistema educativo, exigem novos currículos, que pretendem desenvolver as competências dos jovens e dos adultos para responder às necessidades do mercado de trabalho, e que estão inscritas no referencial de dupla certificação: a escolar e a profissional.

A sua preparação baseia-se em torno de três eixos fundamentais: a educação, a formação e a ligação ao mundo do trabalho.

Segundo o currículo de Klein, o professor deverá estar na posse dos elementos que lhe permitam tomar decisões em relação ao currículo que melhor se adapta aos diferentes objectivos da educação. Na sua perspectiva, o desenho curricular é determinado a um nível mais geral de selecção das fontes de informação e a outro nível mais técnico associado a planificação e desenvolvimento do currículo, de acordo com a consistência intrínseca de nove elementos curriculares (objectivos, conteúdo, actividades, avaliação, materiais, tempo, espaço e ambiente, grupos, estratégias do professor).

Assim, considera três desenhos curriculares: centrado nas matérias; centrado nos alunos e centrado na sociedade, embora na sua implementação, possa haver combinação dos três desenhos, ou predominância de um em relação a outros. A deliberação sobre as escolhas para o desenvolvimento curricular pertence a cada professor que deverá conhecer as características e os propósitos de cada desenho, bem como os objectivos que se pretendem para os cursos em que vai trabalhar.